domingo, 10 de abril de 2011

Em busca da harmonia!

Ora toma! Nada como a experiência para me calar bem caladinha!


Sempre me pareceram um pouco exagerados alguns discursos feministas acerca da conciliação trabalho-maternidade. Não sei, na altura devia julgar-me uma super-mulher e, quando fosse necessário fazer essa concilização, eu, com os meus super-poderes iria facilmente consegui-lo! 
Eu, mulher, me confesso! Confesso que não sou omnipotente e muito menos omnipresente. Confesso que não consigo ser como desejaria, que não consigo fazer com o tempo um qualquer milagre da multiplicação. Confesso que, por mais que goste da minha vida profissional e por mais que me encante a maternidade, muitas vezes dou comigo num verdadeiro campo de batalha em que estas se degladeiam forte e feito. 
Confesso que não gosto nada desta conciliação...ou de a tentar!
Como o ser mãe a tempo inteiro não passa de uma miragem, resta-me ir tentando aprender a gerir o tempo, aprender a criar prioridades e a ser fiel a elas. Nesta gestão, vou percebendo que há tantas coisas que não são necessárias e muito menos urgentes, vou aprendendo a embalar-me no ritmo da vida, respeitando os momentos especiais com o pequenino, esses que ninguém os tira do 1º lugar do raking de prioridades. 
Desejo que esta difícil conciliação tenha já passado os seus piores momentos. Quero acreditar que agora vou-me especializar neste deixar fluir, procurando evitar culpas com tempos mal-gastos, não os tendo! Quero acreditar que, acima de profissional, continuarei a ser principalmente mãe, não permitindo que uma qualquer ditadura do rendimento laboral me escravize. A ser escrava, quero ser escrava da maternidade porque essa liberta e dá vida...

P.S.: É por causa desta conciliação que este blog tem andado abandonado, vamos ver se ele melhora! 

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