quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Frases Soltas #5

"Nutrir uma criança sim, mas não só com leite.
É preciso pegar-lhe ao colo.
É preciso acariciá-la.
Embalá-la e massajá-la.
É necessário conversar com a sua pele, com as costas, com todo o seu corpo, que tem tanta sede e fome como a sua barriga."
Shantala - Leboyer, F. 

Sintonia através do Toque



A maternidade é rica em experiências e em sentimentos demasiado belos que, por vezes, parecem até nem caber em nós!
Ser Mãe é, de facto, maravilhoso e único...
Nestas experiências, há uma de que vos queria falar! Sou instrutora de Massagem Infantil (ou melhor, sou quase porque ainda não terminei o processo de certificação). Há muito que queria fazer esta formação, antes por motivos profissionais e recentemente para poder também ter esta experiência com o meu pequenino (e com os que hão-de vir). Assim, desde que o pequenino nasceu que a massagem tem sido uma presença diária nas nossas vidas, criando momentos únicos de cumplicidade, proximidade, encantamento, desenvolvimento, ternura........
Mas as alterações das rotinas por causa do Natal e um ou outro dia em que houve alteração nos horários de dormir do pequenino não deram tempo à massagem! De tal forma que há cerca de uma semana que não havia massagem para ninguém...que vazio que isso criou! Parece que faltava alguma coisa entre nós...faltava aquele momento! Aquele bocadinho especial...Sim! Os dias estão cheios de momentos especiais com o pequenino...mas este dá-lhe algo mais e era este mais que faltava!
Ontem foi dia de retomarmos a nossa rotina e de trazer de volta a massagem...que coisa tão boa! O elo fica mais forte, os sorrisos são mais intensos, as conversas mais longas...e sintonizamos ao ritmo da dança das mãos, aconchegados com o calor do toque neste momento único!
Também para dizer às mamãs e aos papás que esta é uma experiência muito interessante na maternidade/paternidade e que aconselho! Os cursos de massagem infantil podem ser caros mas compramos tanta coisa tão menos interessante e necessária...e esta "aquisição" (a massagem) pode dar tanta magia às nossas vidas!
Se quiserem saber mais, fica aqui o site da Associação Portuguesa de Massagem Infantil (APMI).

domingo, 26 de dezembro de 2010

Shoppings e amamentação

Desde que o pequenino nasceu evitamos ir a shoppings, limitamo-nos a fazer rapidamente as compras do mês. A razão para este evitamento está no tipo de ambiente de um shopping...um espaço fechado, com ruídos de vários tipos e feitios, com luzes de todos os efeitos...se, para um adulto, andar num shopping nos deixa exaustos, num bebé esta experiência deve ser altamente desorganizadora (e é, porque das poucas vezes que fomos, ao final do dia o pequenino mostra sinais de mais stress).
No entanto, a necessidade de fazer algumas compras de Natal levou-nos a ir ao shopping. Na altura de escolher onde ir, confesso que escolhi um do qual já tinha ouvido falar que tinha zona para a amamentar e fomos ao Mar Shopping! Fiquei maravilhada com o berçário...tem uns sofás muito confortáveis para amamentar, tem aquecedor de biberões, fraldários, sanitas pequeninas, até o lava-mãos é do tamanho dos pequeninos! Senti-me tão bem neste pequenino espaço acolhedor, com direito a uma música de fundo e tudo que não resisto em postar aqui esta boa experiência.
Perdoem-me a ignorância se nos outros shoppings é assim, realmente não sei porque nunca tive a necessidade de usar outros fraldários! Sinto é que este é tão bom que me apanhou de surpresa...espero que outros shoppings sigam este exemplo para que mamãs e bebés tenham um espaço simpático para as suas rotinas diárias! 
Espaços destes só mostram o quanto a sociedade pode caminhar no sentido de um maior respeito e cuidado com a parentalidade e o desenvolvimento das crianças.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Um Natal Verdadeiro...

Faça-se silêncio!
Abram-se os corações!
Sintonize-mos a nossa existência com esta Luz que quer nascer em nós e deixemos que o Natal aconteça.
E o Natal só acontece quando nos despirmos de tanta agitação e nos focarmos no essencial, por isso, nesta noite e na Vida...façam pontes com aqueles que vos rodeiam, partilhem sentimentos e dêem  graças pelo que de bom a Vida nos dá!


Sei que este Natal vai ser especial...temos um verdadeiro Menino Jesus entre nós! Não há prenda maior que poder ter este pequenino a lembrar-nos a todo o momento de como a Felicidade é simples e mágica. Para quem tem pequeninos e para quem não tem...


...um Natal cheio de Felicidade...

Ilustração de Dominic Catalano

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Frases Soltas #4

"The function of a child is to live his own life - not the life that his anxious parents think he should live, nor a life according to the purpose of the educator who thinks he knows best."
A. S. Neill

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Cabeça de Mãe...e de Pai!

Confesso que, desde o parto, a minha cabecita não é a mesma. Até brinco com o assunto e digo que não posso puxar muito pelo meu neurónio! Sinto verdadeiras diferenças na forma como penso e na minha capacidade mnésica. "Culpo" as hormonas e a mudança de prioridades deste evento que às vezes me faz sentir lenta e meia deslocada do mundo! 
Mas afinal, mamãs, o nosso cérebro muda e muda mesmo! E em áreas espantosas. Depois de ler este artigo fiquei mais tranquila!
Foi publicado um estudo no Behavioral Neuroscience que indica que se verifica uma alteração significativa nos cérebros das mamãs a seguir ao nascimento dos seus bebés. 
O "instinto maternal" parece não ser uma coisa que já nasce connosco. Pelo contrário...é a experiência da maternidade que desencadeia um desenvolvimento significativo em áreas como a razão, o julgamento, a emoção e a integração sensorial.
O acto de olhar para o nosso bebé desencadeia em nós altos níveis de alerta nos circuitos empáticos. A resposta aos sons e sinais dos nossos bebés acciona os orgãos do Sistema Nervosos associados à emoção (cortex pré-frontal, hipotálamo e sistema límbico).
Interessante é também o facto de, quanto mais qAímicos são gerados nesta resposta de vinculação, mais nós queremos, o que nos torna mais disponíveis para interagir com os nossos filhos.
Não pensem que é só em nós que se verifica este tipo de alterações...os papás também têm as suas! Aqui já tinha falado de algumas, mas este artigo fala de mais aspectos. Nos papás há um aumento de sinapses em regiões envolvidas na vinculação e no cuidar e, por outro lado, há uma diminuição nos níveis de cortisol e testosterona, o que os torna menos prontos para lutar e mais disponíveis para cuidar.

Mais do que o poder ou a determinação biológica que este estudo indica, vejo nele a confirmação de que, de facto, a maternidade/paternidade é uma experiência de tal forma intensa que é capaz de produzir alterações significativas em nós a todos os níveis.
A vinculação mais do que medir-se em sistemas neuronais activados, mede-se nesta maravilhosa sensação que brota cá dentro sempre que olhamos para os nossos pequeninos! 


sábado, 11 de dezembro de 2010

A Magia do Parto

A gravidez foi, para mim, uma oportunidade de me maravilhar pelo modo como a natureza funciona de uma forma admirável e perfeita...assim a deixemos fazer a sua parte!
O parto foi uma experiência magnífica em que senti o poder do corpo humano e como a Natureza se encarrega de fazer o que tem a fazer. Percebi o como é necessário deixar as coisas fluírem naturalmente, de acordo com o ritmo do corpo humano, confiando que a história da humanidade acontece também em nós.
Reconheço que talvez tenha tido alguma "sorte" com o meu parto, porque ele correu muito bem. Mas também reconheço que, talvez a razão pela qual ele tenha corrido tão bem esteja na confiança que pus na Natureza, potenciada pelas aulas de preparação para o parto!
Encantada que sou por este momento mágico, não poderia deixar de postar aqui esta notícia! No Charité Hospital, em Berlim, realizou-se o primeiro parto registado através de ressonância magnética. O vídeo fica aqui para quem quiser ver...pena que não seja a totalidade! 
Para as mamãs que ainda não atravessaram este momento...confiem na normalidade da natureza que opera no corpo da mulher há milhões e milhões de anos...



quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Um ponto para a Leopoldina

Confesso que Leopoldinas, Popotas e afins sempre me fizeram alguma alergia, sobretudo pela sua falsa simpatia investida num forte chamamento das crianças ao consumismo. Para além de que sempre as achei umas figurinhas irritantes, principalmente a Popota com a sua diversidade de vestimentas! Mas, enfim...nada a fazer! Salvava-me  o facto de não ter (até aqui) crianças para lhes tentar ensinar o que estava por detrás destas figurinhas.
Pois é! Mas tramei-me...por essa blogosfera das mamãs tenho ouvido falar muito bem do CD da Leopoldina! E não é que o comprei!!! Nem quis acreditar...para argumentar comigo mesma usei o facto de estar a contribuir para a Missão Sorriso (cada CD doa 1€ para equipar Hospitais Pediátricos) e de os autores do mesmo me agradarem (Rita RedShoes, David Fonseca, Gomo, Tiago Bettencourt, Xutos, TigerMan...). E não é que gostei! E gostei mesmo...de todas as músicas, mas sobretudo da versão do saudoso Vitinho pela voz do David Fonseca...
No CD podem escutar clássicos infantis com arranjos de cantores actuais...muito bom!
Sendo assim, resta-me render-me à Leopoldina e aconselhar a compra do CD...mas aviso a Leopoldina de que só me consegue corromper na sua versão solidariedade, porque em relação às outras não me convence!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Actividades no Natal

Se para bebés as actividades são poucas, as actividades para famílias e crianças maiores já existem em maior número! Por isso, ora aqui estão propostas muito apetecíveis...ainda não posso ir, mas aqui fica uma proposta para famílias: o Natal em Serralves!


Toca a animar neste tempo de frio e de chuva! Não há que ficar retidos em casa!

Mais Espectáculos


Se não fosse a Casa da Música, cá para cima no Norte são poucas as ofertas de espectáculos para bebés! 
Eu bem pesquiso e pesquiso e pesquiso...e nada! 


Então, toca a aproveitar o que há...e para não estar sempre a postar, cliquem aqui e tenham acesso ao Programa do Serviço Educativo da Casa da Música de Setembro de 2010 a Julho de 2011. 

Ilustração de Janet Broxon

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

The Underwear Rule





Conselho da Europa acabou de lançar uma campanha de prevenção do Abuso Sexual - "A Regra da Roupa Interior". Através desta campanha, crianças e pais podem ter acesso a material útil para a educação/prevenção contra o abuso sexual.
O abuso sexual é mais frequente do que aquilo que se possa pensar! Esta mesma campanha alerta que 1 em cada 5 crianças são/foram vítimas de um qualquer tipo de abuso sexual. Possibilitar às crianças um melhor conhecimento de si, do seu corpo e das interacções que são ou não positivas é uma boa forma de evitar que estas venham a ser abusadas. É esta a mensagem da campanha...baseando-se na distinção entre bons e maus toques e os seus limites. 
"The Underware Rule" é, sem dúvida um site a visitar e a fazer download dos materiais disponibilizados.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Higiene a mais pode não ser positiva


Sempre ouvimos dizer (eu pelo menos ouvi) que as crianças têm que criar defesas e que, para isso, é fundamental que sejam expostas a certos riscos...e agora os estudos vêm comprovar isso!
Um estudo referido aqui vem indicar que crianças expostas a produtos que contenham triclosan apresentam um maior risco de alergias. O mesmo estudo refere que a exposição a Bisphenol A (BPA) pode interferir no funcionamento do sistema imunitário adulto. Lembro que muitos biberões e tantos outros tipos de plásticos que usamos no dia-a-dia contêm BPA. Nos EUA foi mesmo proibida a produção de biberões com BPA na sua constituição. Por isso, quando escolherem um biberão, comprem em vidro ou então certifiquem-se de que ele tem a identificação "BPA Free".
Ainda acerca da higiene, há que deixar de ter medo de meios excessivamente limpos em que fomos habituados a sentirmo-nos bem. Há milhares de anos que o ser humano existe e nesta nossa História como humanidade, não existiam produtos super-avançados anti-bacterianos e nós cá estamos...aprendendo a criar as nossas próprias defesas e a tornarmo-nos mais fortes. 
Eu nasci na aldeia, brincava na terra, mexia em animais...e isso não fez de mim um ser doente, mas tornou-me mais saudável...e é num meio assim que quero que os meus filhos cresçam. Limpinhos mas "livres" de pseudo-defesas. A maior defesa é a Natureza...

A propósito da interferência de químicos no quotidiano das nossas famílias, a Healthy Child Healthy World tem informações muito interessantes.

domingo, 28 de novembro de 2010

Frases Soltas #3

"Quando ouvimos os nossos bebés com os nossos corações, 
descobrimos tudo aquilo que quisermos saber"
Vimala McClure

Para os Papás...

Hoje em dia, felizmente, ter um filho não é "tarefa" associada unicamente à maternidade...os pais também são chamados a dar corpo à sua paternidade. E fazem-no de uma forma espantosa...pelo menos falo por mim!
Poder ter um papá a sério, que não esteja preso a padrões sociais e à lei da História que dita um certo distanciamento é fantástico para os bebés, para as mamãs e para os próprios papás! Acredito que é com paternidades reais que as famílias se tornam mais Famílias, num percurso de enriquecimento único.
Talvez por reconhecer o papel dos papás a Revista "Pais & Filhos" lançou um site dedicado aos pais e que eu deixo aqui o link para que os papás se continuem a inspirar e motivar neste seu papel.


Já agora, Parabéns a todos os Papás que o são sem receios e...obrigada ao meu Papá-Marido pela pessoa magnífica que é nestes seus dois papéis (e em tantos outros...)!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Parabéns ao PROJECTO FRALDINHAS



/Ora aqui está uma iniciativa que merece ser aplaudida e defendida...na Semana Europeia da Prevenção de Resíduos (de 20 a 28 de Novembro) os bebés que nascerem em 24 dos Hospitais e Maternidades contemplados pelo projecto vão receber um kit de fraldas reutilizáveis.
Eu uso fraldas reutilizáveis com o meu pequenino e não tenho nada a apontar. A registar apenas umas fugas de vez em quando mas que também acontecem com as fraldas descartáveis (já comprovei). Acho que estas fugas acontecem porque ele é muito mijãozito e ultimamente tenho posto 2 inserts e as fugas já não acontecem.

O uso das fraldas reutilizáveis, mais do que uma questão ecológica e económica, a meu ver, é um testemunho e uma prática de que mundo queremos passar para os nossos filhos...um mundo com consumos responsáveis e práticas reflectidas!

Com base numa notícia da Quercus.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Que me dizes tu chupeta?


O uso da chupeta sempre foi para mim um dúvida...sempre estive demasiado focada nos seus contras (pode prejudicar a efectivação da amamentação e, mais tarde, a dentição). No Hospital, perguntei à Pediatra o que ela pensava e ela falou-me de estudos recentes que apontavam para os benefícios da chupeta, nomeadamente na redução da morte súbita. Aí comecei a questionar a minha "opinião feita"...

Tenho-a usado com o pequenino e confesso que a sua existência é bastante harmoniosa entre nós. Apenas a usa quando é para dormir e nem sempre, só em horas nas quais ele está mais agitadito. 
Confesso que me faz alguma confusão ver bebés com a chupeta constantemente na boca. Em inglês chupeta é "pacifier"...interessante nome que nos diz muito sobre ela...é um recurso para pacificar, um de entre muitos outros que devem ser usados, por isso me fazer tanta confusão apresentá-la quase como se fosse o único "remédio".

Para vocês ficam aqui alguns prós e contras do uso da chupeta:

PRÓS:

  • reduz o risco de morte súbida (61%);
  • produz sentimento de bem-estar, reduzindo o stress (por exemplo, quando os bebés chucham durante um procedimento médico, parecem experienciar menos 
  • oferece uma distração (o que pode ser útil até que se prepare uma determinada tarefa, p. ex., dar de mamar);
  • é mais fácil de "retirar" do que o dedos quando for altura de parar;
  • estudos apontam que bebés que chucham têm uma frequência cardíaca mais baixa;


CONTRAS:

  • pode interferir com a amamentação (deve ser dada apenas quando a amamentação estiver estabelecida, sugerindo-se que tal só seja feito 3/4 semanas após o nascimento);
  • aumenta o risco de infecções nos ouvidos;
  • pode afectar negativamente o desenvolvimento dos dentes;

Tomem decisões reflectidas mas, principalmente, ofereçam outros e muitos "pacifiers" aos bebés...e há tantos! E tão mais humanos!...colinho, falar, cantar, embalar, dar de mamar, pousar as mãos, "mostrar o mundo", brincar...até porque quando o bebé chora está a pedir-nos alguma coisa que não tem obrigatoriamente de ser a chupeta (aliás, acredito que todas as outras opções que pus acima são, para ele, muito mais agradáveis).


Fontes e outras informações:

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Slings

Existe uma corrente mundial de promoção do uso dos slings...não pelo factor "está na moda", mas pelos seus benefícios, tenho usado o sling. Confesso que, inicialmente, a adaptação não foi fácil! Acho que era mais uma manifestação dos receios de uma recém-mamã. No entanto, com o tempo, tenho-o usado cada vez mais e confesso que estou encantada, não só pelo aspecto prático, mas sobretudo pelo quanto percebo que, no sling, o meu pequenino consegue explorar muito mais o mundo e de uma forma mais segura (ao colinho).


Neste artigo são referidas algumas vantagens do "babywearing":

  • facilita a efectivação da amamentação;
  • promove a vinculação;
  • evita a depressão pós-parto;
  • é prático e confortável;
  • diminui o choro, as cólicas e o refluxo;
  • promove o saudável desenvolvimento da coluna, do sistema vestibular e da visão;
  • optimiza o desenvolvimento mental;
  • os bebés passam mais tempo no estado de alerta, o que promove o desenvolvimento e a aprendizagem;
  • ajuda os bebés a desenvolverem-se socialmente. 



No entanto, como nem tudo são rosas, há casos em que os slings (os maus slings ou usados incorrectamente) podem trazer graves danos para os bebés, por isso, aqui também pode ver quais as recomendações na escolha e no uso dos slings.


E toca a descobrir o mundo (com ou sem slings)...sempre bem juntinhas aos vossos bebés!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Manual de Instruções?...não é preciso!

Reconheço que os livros, a internet e toda a informação que se possa recolher têm sido muito importantes para uma melhor adaptação ao papel de mãe. No entanto, tenho vindo a dar-me conta de que podemos cair numa dependência destas informações, o que nos poderá desviar a atenção para o mais importante - a comunicação do bebé. Sim! Estou certa de que não existe nenhum outro especialista em como agir com os bebés do que eles próprios. Assim, informação será sempre bem-vinda desde que não seja ruído para a relação e nos faça desfocar do essencial...já existem bebés há milhões de anos e a Natureza sempre se encarregou de ensinar os pais e a comunidade a lidar com eles da melhor forma.
A este propósito li um artigo que refere que o mais importante é respeitar os ritmos do bebé, introduzindo precocemente os hábitos básicos. Tudo isto, reforço eu, criando rotinas e rituais que, no quotidiano do bebé, vão servindo de marcadores e de organizadores das suas experiências.



"Start at birth. Be patient. Trust the process. 
Listen to your child, not to the books and not the calendar."
in PhD in Parenting





sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Um som que tranquiliza

Na nossa primeira ida ao Pediatra, ele fez/indicou uma coisa com o Gabriel que nos tem sido muito útil e que acho importante partilhar com vocês.
Na consulta o Gabriel começou a chorar e ele chegou-se perto dele e fez "chhhhhhhh..." (o som semelhante a quando mandamos calar alguém, mas mais prolongado). É este som que também usamos, por vezes, quando o Gabriel está a chorar...e, na maior parte das vezes, resulta e acalma-o.
Segundo o Pediatra, pensa-se que este som produz este efeito por ser semelhante ao ruído que o bebé ouvia na barriga da mamã. Em algumas pesquisas que fiz, já vi também referência a este som, assim como ao da água da torneira a correr e do exaustor, sons também ligados ao barulho do útero materno.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Neste Mundo...

Neste Mundo...


...em que a desorganização impera, basta-me olhar para o rosto sorridente do meu filho e logo me encontro, organizando os dias e os rumos.

...em que o frio quer começar a entrar, agasalho-me com o calor do afecto que reina cá em casa.

...em que o individualismo se quer afirmar como "Rei e Senhor", teimo em continuar a acreditar e a lutar pelo valor da Família. Estou certa de que é ela e por ela que a humanidade se poderá humanizar verdadeiramente.

...em que a crise político-económica impera, recuso-me a adoptar o discurso pessimista e de caos, desacreditando neste sistema capitalista que nos conduz sem norte.

...que não sabe para onde ir e o que fazer, mantenho os meus ideais e quero acreditar que é possível ir mais além com eles...muito mais além do "aqui" para onde eles já me trouxeram.

...em que tudo se gasta e desgasta a um ritmo frenético, vou tentando consumir devagar as pequenas coisas e descobrir na simplicidade de cada momento a grandeza do existir.

...em que nasceste, quero pintá-lo de todas as cores e, mesmo nas mais escuras, sonho em ensinar-te a paixão pela vida e uma forma de caminhar que te conduza à Felicidade.

Frases Soltas #2

"Every baby needs to be smiled at, talked to, played with, fondled—gently and lovingly—just as much as she needs vitamins and calories. That's what will make her a person who loves people and enjoys life."


Benjamin Spock (Baby and Child Care, 1998)

sábado, 6 de novembro de 2010

Em busca do dicionário do choro...

Desde que o Gabriel nasceu muito me tenho questionado e pesquisado acerca do choro!
Sim…é pelo choro que ele comunica, que nos transmite (ou tenta transmitir) as suas necessidades, é também pelo choro que ele descarrega o seu stress…e é o choro que tenho tentado escutar para, a pouco e pouco, descobrir nas suas diferentes tonalidades e ritmos, o que ele quer dizer. Hoje, sinto que vou compreendendo esta sua linguagem e que lhe vou sabendo responder, ao ponto dos episódios de choro serem já pouco frequentes e curtos (é certo que também nunca foram muito longos, felizmente!).
Mas mais do que as suas significações, tenho-me questionado sobre as formas mais correctas de responder ao choro. Nisto as teorias dividem-se e há quem defenda que se deve deixar o bebé chorar para ele se aprender a acalmar sozinho (percebendo que não há resposta), enquanto que estudos mais recentes indicam que se se responder ao choro (com a nossa presença), tal se traduzirá em crianças, a médio prazo, mais calmas e menos choronas.
Hoje sei que a minha primeira abordagem ao choro foi muito marcada pela nossa primeira ida ao Pediatra que indicou que se deve deixar o bebé ficar sozinho para adormecer e, se ele chorar, deixá-lo chorar. Nos primeiros tempos fomos fazendo isso, enquanto o nosso coração se atormentava ao ouvi-lo chorar. Depois, passamos a deixar chorar um pouco (nunca mais de 5 minutos) e só depois é que íamos…
O que aprendi nesta forma de comunicar com o Gabriel através do choro foi que o choro é, de facto, uma linguagem e que, portanto, lhe devemos responder. Estou certa de que não responder ao choro é também uma forma de resposta e de comunicação, mas hoje não o concebo fazer…Respondo ao choro, sim! Não com o fantasma de “Vais habituá-lo mal!”…mas sim com a certeza de que “Estou a responder-lhe bem” (penso eu!). Penso é que na forma como se responde deve haver equilíbrio. Assim, primeiro espero alguns instantes para ver se ele se acalma (muitas vezes isso acontece), depois vou e aí uso diferentes “linguagens” – falar, cantar, tocar, embalar, colinho…- mas confesso que, de todas, as que mais gosto e a que ele mais gosta (atendendo aos seus efeitos) é o tocar. Pelo toque, calmo e sereno no seu peito e no seu rosto, tento transmitir pele-a-pele que não há necessidade para medos porque ele não está só e de que o Amor e tudo o resto estão garantidos! Tenho-me dado conta de que esta troca de linguagens tem funcionado e que não responder não é, de todo, a melhor resposta…Se, durante 9 meses, sempre houve comunicação, porquê pará-la e, ainda por cima, neste meio que ainda é novo para ele.
Afinal, o choro não é um “bicho papão”…é por ele que também nos vamos ligando e é através dele que o bebé se vai conectando com o mundo.
Ah…e também acho que às vezes é preciso chorar, porque pelo chorar também descarregamos tensões (tanto nós como os bebés).

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Espetáculos para Bebés

Estou rendida! Confesso!...
Depois de ter ido ao concerto Corda i Descorda na Casa da Música, como já tinha dito aqui, fiquei maravilhada com o efeito que este tipo de espectáculos pode ter nos bebés/crianças. Quando os músicos entraram e à medida que iam tocando e movendo-se por entre o público, contemplava as expressões de espanto, alegria e a forma como a atenção deles se ia mantendo fixamente no que as luzes e a música lhes ia dando. 
Devo confessar que nunca pensei que o meu pequenino se aguentasse tão bem. Apesar de ser o mais pequenino (pelo que me deu para perceber), aguentou-se durante uma hora, sem nunca deixar de manter a atenção em tudo o que se estava a passar...nem acredito que é possível um efeito destes num bebé de 3 meses!
Assim, continuo a recomendar estes espectáculos e para que não existam desculpas quanto a não se saber onde e quando, deixo mais algumas propostas:


- Casa da Música:




- Paços da Cultura de S. João da Madeira:


Toca a aproveitar e a maravilhar! (ah...é verdade! Mesmo para nós, adultos, os espectáculos são muito bons!)

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Como vê um bebé?

Sempre me questionei acerca disto...sabemos que a visão se vai desenvolvendo, primeiro de um sistema a preto e branco e depois passando para as cores, de mais desfocado para uma visão mais clara. No entanto, imaginar como as imagens são recebidas pelos bebés é um autêntico exercício de criatividade que, por outro lado, sempre me deixou curiosa.
Então, para matar a curiosidade vejam lá o que descobri...o Tiny Eyes convida-nos a espreitar através dos olhos de uma criança. Basta, para isso, seleccionar uma fotografia, colocar a idade da criança e...eis que os seus olhos se abrem para nós!
O que mostra não deve andar muito longe da realidade porque a Chicco desenvolve investigações acerca da visão e a forma como eles dizem que os bebés vêm é semelhante àquela que o Tiny Eyes nos mostra.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Be more...




Não há tempo para Ser quando se quer ser tudo...há que parar para se Ser melhor...para se saber SER!
Encontrei esta ilustração no Mama is, junto de outras ilustrações fantásticas!

Frases Soltas #1

"Teach children what to think and you limit them to your ideas. Teach children how to think and their ideas are unlimited."
   Sandra Parks

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Plano Nacional de Leitura

O papel da leitura no desenvolvimento da criança é fundamental, sendo fundamental desde o desenvolvimento da linguagem ao desenvolvimento da inteligência geral. E quanto mais precoce for o contacto da criança com a leitura, mais benefícios se poderão colher desta relação.
Assim, hoje foi a primeira vez que fui à Biblioteca com o objectivo de trazer alguns livros para ler ao Gabriel...como sou apaixonada pelo José Jorge Letria e pelas ilustrações dos seus livros, trouxe dois dele. Aproveitei também e comprei dois livros na Feira do Livro Infantil e Juvenil que lá estava a acontecer.
Com tudo isto, fiquei curiosa acerca de saber quais os livros mais adequados e em como desenvolver o gosto pela leitura. Assim, dei por mim num site muito interessante associado ao Plano Nacional de Leitura - o Ler + em Família.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Música na Casa da Música

É já no próximo dia 24 de Outubro, às 11h30, 15h e 17h na Casa da Música (Porto) para famílias com crianças entre os 3 meses e os 5 anos.


CORDA I DESCORDA
Os instrumentos de corda põem e dispõem num concerto que atravessa um repertório diversificado. Irrequietos, passeando-se atrevidos pelo meio do público, o violino, a viola, o violoncelo, o contrabaixo e a guitarra revelam do que são capazes num programa que inclui desde canções catalãs a blues, passando por grandes pilares da música clássica, como Mozart, Schubert, Brahms e Bartók. Com magia, imaginação e uma boa dose de humor, permite-se a descoberta de muitas sonoridades de uma numerosa família musical.



segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O envolvimento emocional Pai-Bebé

Existem ainda poucos estudos que se dedicam a perceber a forma como se estrutura a vinculação específica com a figura paterna. Brandão, S. (2009) quis perceber de que forma evolui o envolvimento emocional dos pais com os bebés na sequência do parto. 
Na sua investigação concluiu que este envolvimento tende a aumentar nos primeiros dias após o parto e a diminuir quando avaliado no primeiro mês após o parto. No entanto, naqueles pais que cortaram o cordão umbilical verifica-se uma melhoria significativa no envolvimento emocional.

Um Abraço para a Vida

Um artigo publicado no Journal of Epidemiology and Community Health apresenta um estudo que acompanhou cerca de 500 crianças até aos 30 anos de idade e que comprova que o abraço tem implicações psicológicas muito para além da infância. O estudo demonstra que crianças que receberam níveis consistentes de afecto e atenção têm menos problemas psicológicos, tendo menos probabilidade de serem adultos emocionalmente desajustados, ansiosos e hostis.
A ciência vem assim comprovar aquilo que a natureza humana, por intuição e afecto, nos tem demonstrado ao longo dos séculos. Não há que temer colinho, abraços e miminhos, desde que estes sejam seguros e consistentes...são pontes seguras para futuros adultos saudáveis!


Fonte: Public News Service

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

TV e Vídeo-Jogos: é o conteúdo que interessa

Apesar de, nesta fase, apenas me preocupar com os efeitos da TV na visão (é demasiada informação e a forma como as imagens se articulam dificultam a sua apreensão pelos bebés), este artigo de Jonah Lehrer revela dados interessantes. 
Não há que temer o "Bicho-papão" da TV ou o "Monstro" dos Jogos...ou melhor, não há a temer quando estes são bem escolhidos e quando o seu conteúdo estimula o desenvolvimento cognitivo. Porque se há programas que em nada acrescentam ao desenvolvimento cognitivo, outros há que o potenciam, não só pelos seus conteúdos, mas pela interacção que podem criar com a criança.
Para além de que, este artigo, demonstra porque é que eu tenho saudades da "Rua Sésamo" e acredito que ainda estão para nascer programas infantis tão bons quanto este :).

Semana Mundial do Aleitamento Materno

Celebra-se, a nível mundial, entre 4 a 10 de Outubro, a Semana do Aleitamento Materno. 
Em todo o país estão agendadas actividades que podem ser consultadas no site da DGS (Direcção-Geral de Saúde).

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

A Biologia a comandar ou como a Oxitocina influencia o brincar

O efeito do Oxitocina é realmente espantoso. Durante a gravidez, de tanto ouvir falar dela, por vezes achava estranho como ela poderia ser tão determinante e importante. Após o parto e agora, durante a amamentação, percebo afinal que o papel desta hormona é essencial e espantoso! Estou rendida aos seus poderes...
Agora fui dar com um artigo que refere uma investigação em que se conclui que os níveis de oxitocina interferem na forma como brincamos, que estes níveis são identicos em pais e mães e aborda igualmente que as brincadeiras típicas das mães são acarinhar e dialogar, enquanto a dos pais são mais físicas (como, por exemplo, fazer cócegas).


Fica aqui o link do artigo:
http://parenting.blogs.nytimes.com/2010/09/02/why-mothers-and-fathers-play-differently/

Os efeitos a longo-prazo da Amamentação

Encontrei um artigo interessante (da Organização Mundial de Saúde) acerca dos efeitos a longo prazo da amamentação. Segundo o mesmo, a amamentação pode contribuir, a longo-prazo, para a diminuição dos níveis de pressão do sangue, do colestrol, do risco de diabetes e de obesidade e pode contribuir para bons resultados ao nível da inteligência.
Para quem quiser espreitar, fica aqui o link do estudo:


http://whqlibdoc.who.int/publications/2007/9789241595230_eng.pdf


Relativamente à inteligência/desempenho cognitivo, há dias tinha lido que estes resultados podem estar relacionados não só com a amamentação mas sobretudo com o tipo de relação que a mãe que amamenta cria com o bebé. Assim, esse artigo indicava que mães que estabelecem uma relação de diálogo e de interacção com o bebé durante a amamentação, assim como as que vivem esse momento com prazer, promovem o desenvolvimento cognitivo nos bebés! Compreende-se porquê...assim, não basta amamentar, é necessário fazer deste momento um momento especial!

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Primeiras Dicas...Livro Lido, Partilha Feita!

Para começar a partilha, transcrevo alguns parágrafos de um livro que andei a ler e que me foi/está a ser muito útil. O livro é da autoria do Mário Cordeiro, um conhecido Pediatra e especialista em Saúde Pública. Deixo aqui a referência e aconselho vivamente uma espreitadela no livro:

Cordeiro, Mário (2006). O Grande Livro do Bebé. O Primeiro Ano de Vida. Lisboa: A Esfera dos Livros

A higiene dos olhos

“A limpeza dos olhos deve ser feita com soro fisiológico, numa compressa (uma para cada olho) e no sentido nariz-orelha. Embora em muitas maternidades se aconselhe o contrário, os pais verão que não faz sentido estar a “pegar” nas secreções na ponta externa do olho e empurra-las, compactando-as, para o sítio onde, precisamente, não deve haver “engarrafamentos”. Talvez por isso tantos bebés tenham conjuntivite.”

Limpeza do nariz

“o nariz do bebé é extremamente sensível. Vem preparado para um ar que não é o nosso (sem poluição, com temperaturas e humidades naturais, sem ares condicionados e aquecimentos…enfim, uma realidade de há muitos milhares de anos…), e por isso, até se adaptar, fica inflamado e com secreções. (…)

Comunicação

“É pois necessário contemplação – uma mistura, afinal, de tempo, disponibilidade, tranquilidade e pôr de parte outras prioridades e problemas. Quando se contempla, sabe-se quando se começa mas não se sabe quando termina -  a contemplação exige um fluxo e refluxo de sensações, de momentos de actividade e outros de reflexão, de maturação, de “parada-resposta”. Quando se contempla não se pode estar a ser interrompido ou incomodado, seja por visitas, seja por telemóveis a tocar freneticamente. Mas só assim será possível os pais entenderem o seu bebé e vice-versa, numa intensa comunicação que se faz com os cinco sentidos, mas também – e principalmente -, com a alma e com os sentimentos e afectos.”

Desenvolvimento

Por volta das 6 semanas:
-começa a sorrir
- responde à face humana, expressando agrado
- tem uma visão nítida, já focalizada, que permite, por exemplo, olhar com alguma atenção para os mobiles colocados sobre o berço
- reconhece a voz e o cheiro dos pais
- deita a língua de fora depois de ver os pais fazerem o mesmo
- além do choro, emite uma série de sons que equivalem a expressões emocionais, para além de “rosnar”, suspirar, etc.
- consegue levantar a cabeça alinhada com o corpo, quando antes a tinha em baixo
- quando puxado a sentar, o pescoço faz esforço para manter a cabeça direita e consegue, por momentos
- quando se deita de costas flecte as pernas e os braços
- se se segurar pelo ventre, de barriga para baixo, faz um grande esforço para se endireitar
- ainda não tem a motricidade fina desenvolvida – não procura segurar em objectos
- fica quieto se os pais produzirem um som prolongado

Choro

“Muitos pais referem que, por volta das 3 semanas de vida, o bebé começa a ficar muito agitado, o corpo contorce-se, arrota várias vezes, fica encarnado, o choro é de irritação e chega a ficar inconsolável. Depois adormece, às vezes ao fim de muito tempo, e até parece dormir melhor.
Quando este fenómeno não corresponde a fome ou desconforto – toda a postura do bebé é muito diferente -, deve-se deixar chorar, no máximo 10-15 minutos, estando ao pé dele, consolando-o, mas deixando-o descarregar o stresse que acumulou”

“Há uma tentação muito grande de apelidar de “cólicas” todos os momentos incompreensíveis (para nós) de choro do bebé. Estas dores podem ser provocadas por ar no ontestino, resultante de uma ingestão exagerada e/ou de uma má saída do ar engolido, nos bebés que arrotam mal.
(…)Por outro lado, acredita-se também que parte destas “dores” possam ser de origem psicossomática, ou seja, uma maneira de o bebé expressar o stressse do nascimento e de todas as emoções e experiências das primeiras semanas…Para a sanidade mental do bebé, é conveniente que ele descarregue o seu stresse. Contrariar pode ser contraproducente.”

E para finalizar, um conselho…

“Podemos educar com inteligência, com reflexão e com persistência. Com convicção e com valores. Distinguindo o que é essencial do que é acessório. Não tendo medo das crianças mas sabendo compreender os seus motivos e as suas razões. Escutando-as mas habituando-as a escutar. Decidindo sem medo, mesmo que as desagrademos, quando chegar o momento de o fazer.”

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A razão de ser do blog

"Deixo que a maternidade opere uma verdadeira metamorfose em mim. Transformando a forma como abraço a Vida a cada amanhecer e a mais pequenina porção de tempo.
Desejo esta metamorfose…desejo a recriação de um EU com fronteiras mais extensas, com capacidades mais profundas, com novas razões de ser.
Desejo “metamorfosear-me” em MÃE. Integrando em mim tudo o que já sou, dando-lhe retoques de mais Amor, pinceladas de mais Força, arranjos de ideais redefinidos…dando-lhe MAIS…dando-me MAIS…
Sou hoje ser em transformação, mais do que em qualquer outra altura. Sou hoje MAIS…
Desejo ser…metamorfose do Amor em existir…"