Nunca percebi muito bem esta coisa da moda nos nomes dos bebés. Escolher o nome dos filhos de acordo com a "onda" do momento é, para mim, algo estranho! Respeito, pois claro, mas faz-me alguma confusão...é como se houvesse um Portugal Fashion mas para nomes de bebés!
Se calhar esta minha antipatia com tal prática pode vir do meu nome! Também não desejo isso a nenhum bebé. O meu nome é tão pouco vulgar que até as Finanças se enganaram 3 vezes no Cartão de Contribuinte que me emitiram. Também não desejo a nenhum bebé que o método de escolha do seu nome seja o mesmo que o meu foi - o da menina bonita da telenovela da altura. Mas digamos que ir pela moda também não me parece justo...
O que se pode ganhar com a moda dos nomes? Quando alguém chamar as crianças na escola, todos olham?! Ser tratado por um segundo nome porque já há alguém com aquele nome e há que diferenciar?
A meu ver, os nomes devem ser significativos para os pais e estimular a criatividade no momento da escolha. Devemos ensaiá-lo e imaginarmo-nos a dizê-lo muitas vezes ao longo da nossa vida. Devemos imaginar como o nosso filho se sentirá a ouvi-lo em diferentes situações. Devemos dizê-lo em diferentes tons emocionais...e, acima de tudo, devemos ver nele uma forma de nos aproximar do nosso filho!
Mas como este post era acerca de nomes, inspirado por esta notícia do JN, cá deixo os nomes mais registados em 2010:
Meninas: Maria, Leonor, Beatriz, Matilde, Ana, Mariana, Lara, Inês, Carolina e Margarida
Meninos: Rodrigo, João, Martim, Afonso, Tomás, Tiago, Gonçalo, Diogo, Francisco e Guilherme
P.S.: Atenção papás e mamãs que têm crianças com estes nomes!!! Não entendam este post como uma ataque pessoal...os nomes podem ser "da moda" mas esse pode não ser o critério, eu sei :)